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Fiquei satisfeito com a notícia do JP (2012.Jul.06), sobre os trabalhos da última Assembleia Municipal, no que concerne ao título desta “opinião”.
Em 30 de Setembro de 2008 tinha sido apresentada um “esboço – estudo prévio” que, não agradando a muitos, no entanto e para mim, era um princípio.
Agora podemos afirmar que há (houve) uma procura de consenso entre as forças políticas do nosso parlamento municipal, sobre um assunto ou melhor sobre uma infraestrutura há muito reivindicada por toda a gente – sempre a defendi enquanto desempenhei funções de serviço público (deputado) – um Terminal de Passageiros do Porto de São Roque do Pico, na zona portuária conhecida por Cais Velho, o que me apraz registar.
As aportações avançadas pela A.M. são ponderadas e cuidadas: “não é necessário manter a rampa e o cais velho, junto à estátua de D. Dinis, (…) ambas as estruturas estão descaracterizadas e a sua integração no projeto (alargar a plataforma a construir, para a zona da rampa e do cais velho) simplifica a obra e reduz o seu custo, adiantou Duarte Freitas, presidente da comissão” e da A.M., dizemos nós. Igualmente a alteração proposta, recentrando a saída do terminal sempre na Rua do Cais, mas mais a noroeste (grosso modo) no sentido S. Roque – Madalena, permitirá a aventada possibilidade de, no futuro, se poder construir uma saída de beira-mar para sudeste, conforme referiu o presidente da edilidade Luis Filipe e cito o JP: “que, no entanto, vai propor a ligação à Avenida do Mar, sem tocar na piscina do Cais do Pico, mas passando um pouco pelo jardim do Serviço Florestal”.
Ora na apresentação do acima referido esboço de 2008, foi avançada esta última hipótese, mas não era equacionada a saída/entrada do Terminal de Passageiros e Viaturas, ora consensualizada, na rampa do cais velho o que, com certeza, dará outra amplitude funcional à zona adjacente ao próprio Terminal, o que mais uma vez saudamos.
Longe vão os tempos em que alguém, que tinha então poder, pensava de forma diversa e pouco terá contribuído, para o encontrar de soluções de progresso – terminal de passageiros e viaturas no cais velho - quanto ao acolhimento condigno de passageiros via marítima, na nossa vila e “sem elas dificilmente vamos ter transportes regulares e com qualidade para São Jorge” citei do JP o edil Luis Filipe.
Em 2008.10.05 sobre este tema e neste mesmo jornal sugeria: “Urge pois que as entidades locais, em conjunto com a APTO – Administração dos Portos do Triangulo e ilhas do Ocidente e com a empresa projectista CONSULMAR, que se disponibilizou a prestar e receber todos os esclarecimentos e anotações importantes, cheguem a bom entendimento para que em breve se possa partir para o estudo de impacte ambiental e discussão pública, antes do lançamento da obra a concurso público.” E concluía então, como hoje: Temos agora fundadas esperanças de que em nossos dias, esta importantíssima obra seja um factor de modernidade, ao serviço da economia desta vila e desta ilha e do turismo e dos transportes de passageiros dos Açores.
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